quarta-feira, 15 de maio de 2013

Ontem fui visitar a minha mãe ao hospital, à sala dos cuidados intensivos.
Depressa comecei a sentir-me tonta, a ver tudo desfocado, pedi um copo com água e açúcar para atenuar aquele nervosismo todo. Ver a minha mãe ali deitada, sem cabelo, amarela, inchada e com furos na cabeça fez-me sentir o ser humano mais pequeno de todos. Ela balbuciava sobre o quão forte tinha sido durante a operação, que era uma grande mulher e que isso era o mais valioso. Só me apetecia chorar, por ser tão fraca ao pé dela. És a minha heroína, mãe.

0 Kommentarer:

Postar um comentário