sábado, 11 de janeiro de 2014


E a maneira que arranjo para manter o meu blog actualizado é:
Vou tatuar o nome do Céline no cu.


Não quero saber disto, não por nada em especial mas na verdade já não tenho paciência.
Adoro escrever como adoro fazer outras coisas. 
Adoro viver e para mim isso basta-me.
Não tenho quaisquer opinões, todo o conhecimento é vão, do tipo vai e vem.
Só quero saber tudo porque sou eternamente esfomeada pelo conhecimento e só como aquilo que quero, desfazendo os vegetarianos em quatro partes, eu como realmente tudo, quanto mais cru, melhor.
Quero dançar tudo, papar tudo, beber tudo, porque há sempre festa dentro de nós, gigante! Gigantes! Caso para ter medo.
Querer, nunca poder, atrás a ilusão, seremos assim, irmãos! Que bela oração, Senhor João!
Eu não preciso de ler o que tu lês, não preciso de ver o que tu vês, não preciso nada disso, a sério! Na verdade acho uma piada ao facto de isto para ti ser sempre demasiado importante, baseias a água dos pés em coisas pouco florais e devaneias em fotografias já cremadas pelo tempo. Foda-se, eu sou uma miúda, não gostas de mim?
Não preciso de porcaria nenhuma, ah, preciso de ver a minha avó, check! E a minha mãe, duplo check!
Ok, quero não preocupar-me com este enorme peso de responsabilidade sobre a tua sujidade. Seus porcos! São mesmo!
Deixem-me ir, por favor, eu quero ir embora daqui para ali, para acolá e voltar aqui.
Quero só estar assim, assim como estou agora, não percebem? É difícil, é bom demais para explicar.
A sério, deixem-me o jazz, o vinho e os amigos, quero lá saber de amor, pudor nunca o tive e, o terror sinto-o quando tu te aproximas com esse ar vulgar, MEU DEUS! Não quero nada disso! Disto!
Vou embora daqui, pego na faca do queijo e saio pela porta, o nevoeiro confunde-me e, foda-se, volto para dentro amedrontada nem sei pelo quê, eu queria conquistar a lareira ao fundo da sala mas sinto-a demasiado longe, vejo-a desfocada e repleta de pequenos bonecos de madeira plastificados, desejo que aquilo arda tudo, que se desfaçam todos naquela fogueira imensa. Porque quero sair daqui.
Pessoas, somos isto, obrigada.
Quero pegar naquela sola desfeita e completamente mole, quero refazê-la com pregos dourados, quero fazê-la brilhar na rua vazia.
Só preciso de uns sapatos novos. 

NOTA: Vamos ser felizes?

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