Ontem à mesma hora de sempre lá estava eu, sentada na paragem do autocarro à espera do 759.
Já era tarde, costumo apanhar sempre o último, é o tempo de ir a correr comprar cerveja logo que saio do trabalho. Ando sempre de saias, umas vezes curtas, outras vezes não. Ontem, um tipo meteu-se comigo, nunca absorvi a lata das pessoas até ontem. Acenou, eu acenei. Sentou-se, deixei-o sentar. Começou a falar, mantive a conversa. Depois pediu-me em namoro sugerindo que tinha um grande pénis e que podia fazer-me filhos, mil.
Retiro daqui, a humanidade não só está perdida como não tem qualquer tipo de noção do facto.
Penso em como não fui aceitar o namoro.
quinta-feira, 26 de junho de 2014
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2 Kommentarer:
Tal como alguém disse "a realidade é como cada um a vê!", o problema é que a realidade de uns aproxima-se do ridículo e/ou do perigo.
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