quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Hoje acordei e senti um odor diferente, saltei de repente como se estivesse a lembrar  o que me esquecera na noite anterior, tinha o bico do fogão aceso, largava a mesma tonalidade de azul, de força vida. Desliguei de imediato, esfreguei a sanita, o bidé e o lavatório, em choque. A casa está caótica, os rodapés absorveram tudo, tal como o resto dos móveis, o tecto declarou uma relação duradoura, devido à incapacidade de alcançar a falta do medo das alturas, as paredes demonstram a totalidade de coração aberto, uma paisagem cinzenta. A chaminé, essa vergou pela escuridão sem notar, sem saber.

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