Não vivo de orgulho, não vivo de alegria, vivo da ausência da dor devido ao calor do acaso.
Dos que me obrigam a sorrir, dos que me fazem chorar, dos que exigem direitos de saco vazio, dos que me explicam idiotices nas luzes e na música, dos que me respondem torto, dos que não querem saber, dos que me empurram para cima e dos que me pisam de braço dado, dos que me fodem e deixam foder, dos que falam e eu não os oiço. Vivo absorvida da existência de outros, é um cansaço.
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